Em nossa primeira participação na Feira Latino Americana de Artesanato, que ocorreu neste ano nos dia 2 à 12/10, no Centro Cultural do Gasometro em Porto Alegre/RS. Podemos dizer que o resultado final foi de um grande aprendizado. Primeiro, por estarmos inserido em um contexto Latino Americano de Artesanato, onde estavam apresentando seus trabalhos além dos artesãos locais, os artesão de outros Estados Brasieleiro bem como representates de Países da América Latina. O portoalegrense foi agraciado mais uma vez com ótima opções de produtos artesanais.
Observando a formatação da feira, idealizada pela organização, verificou-se alguns fatos muito coerentes: a) a cada evento os expositores alternam de lugar entre o térreo e o primeiro piso; b) o tamanho de cada stand, é um módulo básico 2x2 que assim beneficia um maior número de artesãos, bem como, proporciona também um menor custo financeiro no evento; c) expositores e produtos são selecionados pelo organizador através de uma ficha de pré-inscrição, buscando qualificar o atesanato que será levado para o evento.
Aconteceram dois mini-congressos para tratar de assuntos como: a MEI (Micro Empreendedor Individual) ;da Taxação do ICMS entre os Estados de produtos artesanais para exposição direta ao público, e da regulamentação e reconhecimento da profissão do "Artesão".
Houve alguns relatos muito interessantes e até surpreendentes por prate dos expositores latinos (Uruguai, Chile, Argentina e Cuba), onde contatou-se que vivemos em uma ecnomia globalizada também no mundo artesanal, sendo que em cada País, os artesãos estabelecem regras para o ingresso de seus pares e também do ingresso e circulação de visitantes de oputros Estados ou Países, por coincidência parâmetros estabelecidos também aqui no Brasil de uma maneira geral.
A maior surpresa ficou por parte do representante de Cuba, que relatou estar sobre controle do Ministério da Cultura a produção arteanal em seu País e que para expor fora de seu território necessita de uma autorização governamental para sair com seus produtos, que lhe é exigido um imposto 40% sobre o valor de venda de seus produtos pelo Ministério da Cultura, acrescido de mais 7% para o Governo Federal, exigindo-se o seu compromisso de retorno imediato ao País após o evento.
A maior surpresa ficou por parte do representante de Cuba, que relatou estar sobre controle do Ministério da Cultura a produção arteanal em seu País e que para expor fora de seu território necessita de uma autorização governamental para sair com seus produtos, que lhe é exigido um imposto 40% sobre o valor de venda de seus produtos pelo Ministério da Cultura, acrescido de mais 7% para o Governo Federal, exigindo-se o seu compromisso de retorno imediato ao País após o evento.
De tudo o que foi abordado ficou a sensação de que ainda teremos uma longa caminhada para o reconhecimento da "profissão" de Artesão. Hoje, somos apenas empreendedores autonomos, que buscam perpetuar a arte e a cultura regional, com recursos próprios, ou seja, por conta e com risco próprios ,sem incentivos para melhorar a qualidade de seus produtos e quem sabe levar esta arte e cultura para além das fronteira brasileiras.
